Os servidores da Perícia Oficial não aceitam somente a bolsa qualificação (que é temporária, garantida mediante cursos) oferecida pelo Governo do Estado e reforçado pelo secretário como sendo suficiente para que retornassem ao trabalho. Eles querem a incorporação do piso nacional conforme o prometido à categoria por Teotonio Vilela Filho.
Além disso, os profissionais não abrem mão das condições de trabalho e também da saída do coronel Roberto Liberato. “Antes pregaram que fazíamos corporativismo e por essa razão não aceitávamos o coronel. Na verdade, já pressentíamos que uma pessoa alheia à perícia não daria certo. Um ano após podemos provar com todas as letras que estávamos certos. Queremos uma pessoa do meio e que possa entender as carências do órgão e encontrar soluções”, afirma a perita Sueli.
Para o perito Nicholas Passos também não adianta somente o reajuste salarial. “Queremos condições de atuar. Não adianta termos o equipamento se não temos condição de mantê-lo. Se não temos onde instalar. O nosso laboratório não existe, temos profissionais especializados, porém impedidos de realizar exames. Então, nossa greve é por todo o contexto”, afirma Passos.
O presidente da Associação dos Peritos Oficiais e Auxiliares de Alagoas (Apoal), Paulo Rogério, com a comissão, ficou de levar ao secretário Dário César, da Defesa Social, as deliberações na assembleia.
PCC
Os médicos teriam retornado da greve, conforme o noticiado na imprensa, mediante a promessa da implantação do Plano de Cargos Carreira e Salários (PCCS), pelo Governo do Estado, o que teria provocado insatisfação no restante dos servidores, já que pertencem à mesma categoria.
Porém, durante encontro com César ele teria mantido contato com o secretário da Gestão Pública, Alexandre Lages, para saber sobre o assunto, e este garantido não existir a promessa aos médicos.
Antes do encontro com o chefe da Seds, os peritos oficiais e auxiliares conversaram com a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, e esta afirmado que todos os benefícios teriam que acontecer de forma unificada e não com desmembramento da categoria.
Alagoas 24h